Que fazer quando após tantos anos chegamos a um impasse? Vermo-nos perante uma encruzilhada e obrigatoriamente termos escolher?
Ano após ano, fui-me desviando das encruzilhadas, buscando desvios, contornando as barreiras que a vida me ia pondo em frente, escolhendo o caminho mais fácil, o mais confortável. Fui-me acomodando a tudo e a todos, a vida parecia correr bem, parecia...
Fui acumulando tristezas, abafando gritos. Desiludindo-me, desesperando... Vivendo cada dia no meio de uma tristeza, deprimido. Sempre à espera que tomassem as decisões por mim, que me indicassem o caminho, sempre pela via mais fácil.
Hoje vejo-me perante estes dois caminhos, e tenho que tomar a decisão de qual o meu rumo!
A minha decisão está tomada, é claro que o mais fácil seria alguém a tomar por mim, mas não, a decisão e minha!
Sei qual o caminho da minha felicidade, sei por onde não quero ir e continuar a me enganar, a enganar os outros… E ficar para sempre a remoer o facto de ter tido a opção de ficar contigo e ter aberto as mãos, só para a tomar o caminho mais fácil.
Por isso o meu caminho para a felicidade está traçado. Sei que esta decisão irá ter consequências, mas também sei que tinha que ser tomada – e se mais tarde fosse, pior seria! E fosse qual fosse a decisão alguém sairia sempre magoado. Então decidi que neste momento, no momento em que obrigatoriamente teria que decidir, seria eu a razão principal da decisão, a minha vida, a minha felicidade, a felicidade de todos (ainda que passando por momentos de dor)!
Custa... mas mais custaria ter optado pelo outro caminho, pois sei que optando por esse iria ter novamente novas escolhas dolorosas, novos desvios, novas mentiras e sofrimento. Então hoje é o dia, é lugar-comum, mas hoje e o primeiro dia do resto da minha vida!
Escolho de livre vontade, de peito aberto à vida e a tudo o que ela me reserva, e este o caminho que quero! SER FELIZ E PLENO!